DKW Vemag: Segredos e Curiosidades de um Ícone Automotivo Brasileiro!

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Quando você pensa nos carros que fizeram a história do Brasil, não dá pra esquecer da DKW-Vemag. Essa marca é um verdadeiro ícone e arrancou suspiros de muita gente! Com suas belezuras como a Vemaguet, Belcar, Candango e Fissore, a DKW se destacou pela inovação e simplicidade. Mas, o que tornava esses carrões tão fantásticos?

Vamos pegar a estrada e viajar no tempo para conhecer o legado da DKW-Vemag, desde o motor dois tempos, a tração dianteira pioneira até suas contribuições para nossa indústria automotiva.


A História Começa

Créditos: Reprodução

A nossa jornada automotiva começa em 1957, quando a VEMAG (Veículos e Máquinas Agrícolas S/A) fez sua grande estreia no Brasil com o primeiro carro da marca, que era uma versão do DKW F91 vindo da Alemanha. Mas a história da DKW vem lá de 1917, na Alemanha, e começou com a produção de carros a vapor. Olha só! No início, DKW significava “Dampf-Kraft-Wagen” (que em português seria “Carro de Força a Vapor”).

Com o passar do tempo, os motores a gasolina tomaram conta, e a sigla virou “Das Kleine Wunder” (A Pequena Maravilha), um trocadilho fofo com o desempenho do motor dois tempos.

No Brasil, a primeira aposta foi a Vemaguet, que logo se consagrou como a primeira perua compacta do país. Em 1957, foram vendidas nada menos que 1.166 unidades desse sucesso!


Tecnologia e Inovações

Créditos: Reprodução

A simplicidade mecânica dos carros da DKW-Vemag era uma das suas maiores qualidades. Eles vinham com motor dianteiro, que era de dois tempos, três cilindros em linha e arrefecimento a água, e o melhor de tudo: só tinha sete peças móveis! Para comparar, motores tradicionais tinham mais de 70 peças. Menos complicação, mais diversão!

E mais detalhes incríveis:

  • Potência: 40 cv a 4.250 rpm (nos modelos de início).
  • Cilindrada: 896 cm³.
  • Transmissão: Manual de quatro marchas, com tração dianteira.
  • Chassi: Estrutura em “X”, trazendo mais rigidez.

A lubrificação era feita com uma mistura de óleo e gasolina, o que dispensava válvulas no motor. Mas o motorista tinha que estar atento na regulagem, porque cada cilindro tinha sua própria bobina e platinado.


Modelos Icônicos

1. Vemaguet

A Vemaguet foi a campeã das peruas que conquistou as famílias. Com suas portas traseiras bi-partidas (abrindo tanto por cima quanto por baixo), ela oferecia um espaço interno de dar inveja: até 2,2 m² de área, especialmente quando os bancos traseiros eram rebatidos.

2. Candango

Em 1958, chegou o Candango, um utilitário robusto que foi uma homenagem aos trabalhadores que ergueram Brasília. Ele chegou com tração 4×4 permanente, e uma reduzida que dava pra acionar em movimento. Em 1960, a versão 4×2 apareceu, mas com foco no conforto urbano.

3. Belcar

O Belcar foi um marco, e o primeiro sedã com tração dianteira no Brasil. Com motor de 981 cm³ e 50 cv, ele garantia velocidades de até 125 km/h e ia de 0 a 100 km/h em 25,5 segundos. O consumo? Fabuloso: entre 7,5 e 8,5 km/l na estrada!

4. Fissore

Lançado em 1964, o Fissore era o sedã de luxo, todo estiloso, desenvolvido na Itália e montado no Brasil. Ele trouxe inovações como o sistema Lubrimat, que misturava óleo na gasolina, deixando a vida do motorista bem mais fácil.


Concorrência e Legado

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Na época, o Belcar competia com feras como o Volkswagen Fusca e o Willys Renault Dauphine. Mesmo no calor da competição, os DKWs se destacavam pela beleza e pela resistência.

O motor dois tempos fez fama também em outras frentes, como no esportivo DKW Malzoni e no carro recordista Carcará, que alcançou incríveis 212 km/h em 1966. É potência que fala, né?


O Fim de uma Era

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Mas nem tudo é festa. O declínio da DKW-Vemag começou em 1967, quando a fábrica foi engolida pela Volkswagen. A nova gestão resolveu dar um ponto final na produção dos DKWs e focou na fabricação do Volkswagen Fusca e outros carrões da linha VW. Assim, os últimos DKW saíram da linha de montagem no mesmo ano.


Valor Histórico e Colecionismo

Hoje em dia, os veículos da DKW-Vemag são verdadeiras relíquias. Um Belcar ou uma Vemaguet restaurados podem custar entre R$ 50 mil e R$ 100 mil, dependendo do estado. Os modelos raros, como o Fissore, conseguem ultrapassar a marca de R$ 150 mil no mercado de colecionadores. Uma combinação de história e paixão!


A Conclusão: Uma Viagem no Tempo

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Em 2025, a magia da DKW-Vemag continua presente. Esses carrões não eram só veículos; eram símbolos de uma época em que a simplicidade e a inovação andavam de mãos dadas. Cada modelo da DKW tem uma história, desde a chegada da Vemaguet até o sucesso do Carcará nas pistas.

Se você é um fã de clássicos, ter um DKW na sua coleção é mais do que uma simples escolha; é uma maneira de homenagear uma marca que deixou uma marca profunda na história automotiva do Brasil. Afinal, quem consegue resistir ao charme de uma Vemaguet ou ao rugido do motor dois tempos?

Agora, é hora de relembrar o passado e celebrar essa herança que vive em cada carro que cruza nossas estradas ou exibe em encontros de clássicos. Viva a DKW-Vemag!

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